Chileno é engolido por baleia-jubarte e sobrevive sem ferimentos

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Chileno engolido por baleia Jubarte-Foto: Reprodução

Imagine-se navegando pelas águas geladas do Estreito de Magalhães, na Patagônia chilena, em um tranquilo passeio de caiaque. De repente, uma força colossal o envolve, e tudo ao seu redor se transforma em escuridão e silêncio. Foi exatamente essa experiência que Adrián Simancas, um jovem de 23 anos, vivenciou ao ser temporariamente engolido por uma baleia-jubarte.

Adrián remava ao lado de seu pai, Dell Simancas, quando, inesperadamente, sentiu um impacto vindo por trás. Em questão de segundos, encontrou-se dentro da boca do gigantesco cetáceo. "Senti algo me atingir por trás — tudo isso aconteceu em um segundo — algo azul escuro ou branco me envolveu, e uma textura viscosa roçou meu rosto", relatou o jovem.

Embora a situação possa parecer aterrorizante, especialistas afirmam que não há motivo para pânico. As baleias-jubarte, apesar de seu tamanho impressionante, não têm a intenção de atacar seres humanos. Esses gigantes dos mares se alimentam principalmente de krill e pequenos peixes, utilizando a técnica de alimentação por filtração. Sua garganta é estreita, com cerca de 38 centímetros de diâmetro, o que torna impossível engolir um ser humano inteiro.

Casos semelhantes já foram registrados. Em 2021, o pescador norte-americano Michael Packard foi engolido por uma baleia enquanto mergulhava em busca de lagostas na península de Cape Cod, em Massachusetts. Ele permaneceu dentro da boca do animal por cerca de 30 a 40 segundos antes de ser expelido, sofrendo apenas hematomas.

Esses incidentes são extremamente raros e, geralmente, ocorrem devido à coincidência de estar no lugar errado na hora errada. As baleias-jubarte não enxergam bem à frente enquanto se alimentam e podem, acidentalmente, abocanhar objetos que estejam em seu caminho. Felizmente, ao perceberem algo incomum em sua boca, tendem a expelir imediatamente.

Portanto, se você for "engolido" por uma baleia-jubarte, não há necessidade de pânico. A ciência nos mostra que esses gigantes gentis dos oceanos não representam uma ameaça real aos seres humanos nessas circunstâncias.